Influência dos “amigos” e a autoestima

Influência dos “amigos” e a autoestima

21 de agosto de 2022 Pais 0

Adolescentes diferem de adultos em termos do alto grau de influência que sofrem de outros adolescentes ao tomar decisões.

Veja mais sobre isso no tópico agir sem pensar, ou impulsividade.

A influência dos amigos pode ser boa e ruim.

Por um lado, sentir que somos parte de um grupo e ter uma boa vida social com pessoas da mesma faixa etária é essencial para o aprimoramento das competências sociais e regulação emocional.

Por outro lado, relações ruins com “amigos”, ou as tais “más influências”, podem ter consequências danosas tanto nas atitudes tomadas como na autoestima.

Mas a saída não é proibir as relações que os pais acham que são ruins.

Estudos científicos mostram que as tentativas dos pais de controlar as amizades dos filhos costumam ser contraproducentes.

Essas tentativas tendem a aumentar e não diminuir essas relações que são “indesejáveis” para os pais. Além disso, tentar separar os filhos de “amigos” tende a reduzir a comunicação entre as gerações, o que deve ser evitado a todo custo.

Sem diálogo, é muito difícil ajudar os adolescentes, pois fica até impossível saber quando eles precisam de ajuda.

E jovens precisam muito de ajuda, por muitos anos… No caso de identificação de “más influências”, se possível, converse e apoie seu adolescente até que ele(a) decida por si quais são suas verdadeiras amizades. 

Caso as relações pessoais de adolescentes estejam afetando negativamente a autoestima de seu adolescente, talvez seja útil apontar a ele(a) que a autoestima só tende a melhor a partir da idade deles.

Veja essa figura:

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Referências bibliográficas

Meeus, W. (2016). Adolescent psychosocial development: A review of longitudinal models and research. Developmental Psychology52(12), 1969. Doi: 10.1037/dev0000243

Orth, U., Erol, R. Y., & Luciano, E. C. (2018). Development of self-esteem from age 4 to 94 years: A meta-analysis of longitudinal studies. Psychological bulletin144(10), 1045.Doi:  10.3238/arztebl.2013.0432

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