Evidências científicas sobre como melhorar o aprendizado

Evidências científicas sobre como melhorar o aprendizado

3 de abril de 2018 Material de Divulgação 0

Encontre aqui diversos materiais selecionados pelos nossos especialistas em “memória”, que propõem formas de melhorar a retenção de informações, todas embasadas em evidências científicas.

Veja como isso pode ser simples!

Sabemos que professores e alunos são muito sobrecarregados e que é muito difícil de mudar hábitos já consolidados…

Por isso, é importante que saibam que é possível aumentar a retenção das informações:

  1. com mínimas alterações no jeito de lecionar e/ou estudar;
  2. sem incorrer em custos, tampouco tempo adicional em aulas/estudo;
  3. sem precisar alterar o material didático.

Parece bom demais para ser verdade?

O que os cientistas mostram é que quem quer ensinar e/ou aprender conteúdo tem que estimular ou praticar a “procura de informações na mente“.

Nossa equipe tem chamado isso de ensinar/estudar “para fora”.

É importante também praticar de lembrar as informações várias vezes ao dia, e espaçadamente, ou seja, em várias ocasiões diferentes!

Veja aqui um vídeo sobre como funciona esse “ensinar/estudar para fora”, com muitas dicas simples sobre como estudar de forma mais eficiente.

O vídeo é longo (50 min), mas inclui como e porque estudar e/ou ensinar assim.

Se quiser algo mais curto, veja este outro vídeo.

Destacamos especialmente este Guia Prático sobre como “ensinar para fora” para professores, traduzido para o português por nossa equipe de especialistas.

Ele foi desenvolvido pelos cientistas mais renomados no mundo no assunto!

Veja mais sobre isso aqui (conteúdo em inglês), ou aqui (nesta reportagem).

Mas o que, então, vem a ser esse estudar/ ensinar “para fora”?

Aprender “para fora” nada mais é do que colocar conhecimentos em prática, resolvendo exercícios, discutindo com colegas, tentando explicar (oralmente, ou por escrito) o que sabemos, etc.

Isso contrasta fortemente com a forma tradicional de ensinar ou aprender, que foca em colocar informações “para dentro” da mente: dando aulas ou as assistindo passivamente, relendo o caderno, livro ou apostila.

Os especialistas neste campo mostram há tempos que estudar “para dentro” não leva a uma retenção duradora das informações. A gente não “aprende” para valer e logo esquece!

Por exemplo: é comum que alunos que até foram bem numa prova não consigam lembrar de (quase) nada pouco tempo depois…

Porém, se estudarem de forma adequada fixarão muito melhor a matéria na cabeça!

Estudar “para fora” exige mais esforço. Mas como estudar assim leva a uma maior retenção, acaba por reduzir o tempo perdido estudando de forma ineficiente.

Isso é essencial para adolescentes, pois muitos deles têm pouco tempo para descansar.

Em parte, isso tem a ver com atividades escolares ou extracurriculares, muito tempo perdido no trânsito…

Por outro lado, isso se relaciona à desorganização dos jovens: deixam para estudar na última hora, gastam tempo excessivo usando mídias, etc. Por isso, professores e pais podem ajudar também, ensinando as formas mais eficientes de estudar!

Mas lembre-se: como adolescentes não têm habilidades de planejamento e organização desenvolvidas ainda, no cérebro, estudam e usam seu tempo de forma inadequada. Se os professores conseguirem ensiná-los a como estudar de forma mais eficiente, eles serão beneficiados por toda a vida!

E tem mais: além de ter que aprender como estudar direito para aprender melhor, adolescentes precisam ter tempo para dormir bastante. E para poder dormir, têm que poder relaxar.

Dormir e relaxar são também essenciais para ter um humor estável, para manter a atenção e para que seus cérebros guardem informações e se desenvolvam adequadamente.

Há também aplicativos gratuitos excelentes para ajudar a colocar a prática de lembrar, espaçada no tempo, em prática.

Caso tenha se interessado por esse post, saiba que há um canal do Youtube, em inglês, que inclui palestras dos melhores especialistas no mundo sobre como melhorar a memória das pessoas: acesse aqui.

E se quiser ler mais, estas são as nossas referências bibliográficas:

Ekuni, R., & Pompeia, S. (2020). PRÁTICA DE LEMBRAR: A QUAIS FATORES OS EDUCADORES DEVEM SE ATENTAR?. Psicologia Escolar e Educacional24.

 

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